Brasileira de 7 anos ganha fama como pintora na Europa

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Brasileira de 7 anos ganha fama como pintora na Europa

Uma menina brasileira de 7 anos que mora na região da Baviera está chamando atenção com suas pinturas na Alemanha. Asuka Krach é uma promissora artista que vive na cidade de Augsburg. Os desenhos são uma forma da tímida menina se expressar.

Ela passou a se dedicar de forma séria à pintura quando a chefe do pai dela a presenteou com carvões para desenho. Asuka então presenteou a chefe do pai com um desenho feito com o material. A chefe ficou maravilhada e elogiou a menina, dizendo que a arte dela lembrava a famosa artista plástica mexicana Frida Kahlo.

A menina, sem saber quem era Frida Kahlo, perguntou sobre a origem e a arte dela. Ali brotou um intenso interesse por artistas femininas, que serviram de inspiração para a pintora mirim.

“Ela começou a pesquisar, e eu a ajudei a conhecer mulheres de expressão para ela se inspirar”, conta a mãe, Juliana Krach. Hoje as principais inspirações da jovem pintora são mulheres.

Tarsila do Amaral, Anne Frank, Malala Yousafzai e Frida Kahlo são algumas mencionadas por ela.

Nascida em Votorantim, no interior de São Paulo, e de família humilde, Asuka foi ainda bebê para a Alemanha. Filha de pai alemão e mãe brasileira, a menina fala os dois idiomas fluentemente. Mesmo assim, sofreu bullying na pré-escola por mesclar palavras das duas línguas e pela pronúncia da língua alemã.

Colegas e até professores zombavam dela, diz a menina. “Minha professora era muito má comigo. Eu desenhava na parede do meu quarto, tentando explicar com meus desenhos a dor que eu sentia”, conta Asuka.

“Ela se retraiu muito, e só percebemos [o problema] porque ela desenhava as coisas por que passava. Conversávamos, mas ela não queria tocar no assunto. Era pela arte que ela falava”, relata Juliana. Por conta disso, Asuka tinha vergonha de ser imigrante.

Foi nas pinturas e desenhos que ela encontrou espaço para ser vista e ouvida. Hoje no ensino fundamental, recebe incentivos. Tanto professores quanto colegas têm um comportamento oposto ao de antes: de acolhimento.

IstoÉ
11:20:03

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