
No primeiro mês de piracema, a Polícia Militar Ambiental registou alta no valor de multas arbitradas na região de Presidente Prudente por irregularidades constatadas durante ações de fiscalização. De acordo com dados da 3ª Companhia de Policiamento Ambiental, que atua nos 53 municípios do oeste paulista, de 1º a 30 de novembro deste ano as autuações somaram R$ 11.832,90 diante de R$ 9.869,80 no mesmo período do ano passado. A quantidade de peixes apreendidos no período também teve elevação de 101%, saltando de 116,39 quilos em 2022, para 234,21 quilos neste ano. Dois barcos já foram recolhidos em 2023.
A metragem de redes recolhidas reduziu 81,3%, de 1.200 para 224 no primeiro mês de piracema na comparação entre os anos. Os autos de infração de pesca foram de nove para sete registros, e as ocorrências de vistoria de pesca, de 89 para 56. Tais estatísticas, no entanto, são apenas uma prévia do que ainda deve ser contabilizado neste período de proteção à reprodução natural dos peixes, já que o mesmo segue até 28 de fevereiro de 2024.
“As informações referem-se a ocorrências de fauna ictiológica no período de piracema (parcial), ou seja, no período de 1 a 30 de novembro de 2022 e 1 a 30 de novembro de 2023 foram considerados os atendimentos realizados na área da 3ª Companhia”, relata o comandante, capitão Julio César Cacciari de Moura. Revela ainda que, até o momento, a piracema contabiliza, neste ano, 193 horas navegadas pelos oficiais, além de 11 petrechos apreendidos, entre caniços, molinetes, carretilhas, arbaletes, covos e espinhéis. O IMPARCIAL