Anvisa proíbe uso e manda recolher lotes de propilenoglicol contaminado

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Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou o recolhimento e proibiu a distribuição, a venda e o uso dos lotes de propilenoglicol com os códigos 5053C22 e 4055C21, que apresentam indícios de contaminação.

O insumo industrial é o mesmo utilizado na fabricação de petiscos que podem ter causado as mortes de cães no país.

A principal suspeita é que o insumo tenha sido contaminado por monoetilenoglicol. Essa substância, também conhecida como etilenoglicol, é da mesma família da apontada como responsável pela morte de dez pessoas que consumiram a cerveja Belorizontina, produzida pela Backer, em 2019.

As investigações começaram após após tutores relatarem a intoxicação e a morte de animais que consumiram petiscos da marca Bassar Pet Food. Os lotes de propilenoglicol contaminados teriam sido vendidos à Bassar pela Tecno Clean, que alega ter comprado o composto da A&D Química.

O propilenoglicol é usado em produtos de higiene, limpeza, cosméticos e alimentícios –desde que seu grau de pureza seja atestado por laboratórios de análise. No caso dos produtos para cachorro, o composto é utilizado para amaciar os petiscos e evitar a presença de fungos.

A resolução, publicada na quarta-feira (28), proíbe o uso e a distribuição dos lotes com os códigos. Em nota, a Anvisa diz que empresas compram os produtos e trocam o rótulo, o que dificulta a rastreabilidade e contraria uma resolução da própria agência.

Até o momento, a Anvisa identificou que seguintes empresas estão envolvidas na distribuição e venda do lote de propilenoglicol contaminado: A&D Química, Tecno Clean, Atias Química, Limpamax Bahia Produtos de Limpeza, Pantec Tecnologia para Alimentos e Bella Donna Produtos Naturais.

FolhaPress
10:15:20

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