
A constatação de que obesidade é uma doença crônica multifatorial e que a predisposição genética influencia na tendência de desenvolvimento da condição não é novidade no meio científico. Contudo, pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estudam outro elemento que pode contribuir nesse processo: o leite materno.
Estudos mostraram que a ocorrência de obesidade na mãe durante a gestação e amamentação pode levar a alterações no leite materno que aumentam a chance de desenvolvimento da doença nas crianças.
A pesquisadora Isis Hara Trevenzoli, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ, explica que o achado é resultado de anos de estudo do papel dos neurotransmissores endocanabinoides no corpo humano. FolhaPress