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A 1ª Vara Federal de Presidente Prudente (SP) receberá, nesta segunda-feira (27), o julgamento do réu João Carlos Gimenes Brito, acusado de matar com um tiro à queima-roupa o indígena Dorvalino Rocha em 2005, no município de Antônio João (MS).
A pedido do Ministério Público Federal (MPF), o tribunal do júri foi marcado fora do Estado do Mato Grosso do Sul e será realizado na maior cidade do Oeste Paulista, a partir das 9h.
Entre os advogados da assistência de acusação, está Luiz Henrique Eloy Amado, conhecido também como Eloy Terena, o atual secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas do Governo Lula (PT).
A princípio, a denúncia pelo homicídio foi feita pelo MPF na 1ª Vara Federal de Ponta Porã (MS), em junho de 2006. A arma de fogo supostamente utilizada no crime foi apreendida, periciada e está acautelada pelo Exército Brasileiro.
O processo correu com depoimento de testemunhas e a acusação foi aceita em novembro de 2013.
Após o recurso da defesa, o julgamento seria realizado em setembro de 2019. Porém, naquele mesmo ano, o Ministério Público Federal solicitou o desaforamento do tribunal, que foi aceito.
Então, o processo foi encaminhado para a 1ª Vara Federal de Presidente Prudente (SP), no interior oeste do Estado de São Paulo.
Em despacho do dia 18 de setembro, o juiz Cláudio de Paula dos Santos determinou que o réu João Carlos Gimenes Brites vá a júri popular nesta segunda-feira (27), no salão do Tribunal do Júri do Fórum Estadual da comarca de Presidente Prudente.
Durante o julgamento serão ouvidas três testemunhas de defesa e três de acusação.
A arma utilizada no crime também será apresentada no plenário. G1/Prudente