Abraço fraternal

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Se puder oferecer conforto, não hesite, não pare, ampare. Se nada de bom tiver a dizer, cale, não fale. Se não conseguir aliviar o sofrimento alheio, oferecer consolo, do desânimo não seja esteio; cerre os lábios, evite a frivolidade, não seja tolo. Há momentos em que o silêncio diz mais do que frases triviais; em que o abraço fraterno cala fundo no coração, alivia, revigora, faz mais bem do que palavras ocas, banais; recompõe a base, dá ânimo, restaura o chão. Fuja, pois, do supérfluo, não seja superficial. Abandone a futilidade. Economize no secundário, invista no substancial; abomine o vulgar, o que não é essencial; e deixe o amor transbordar, para abundar em bondade.

JOSÉ ROBERTO DANTAS OLIVA
em 18 de janeiro de 2024.
@joserobertodantasoliva

 

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