
O Vasco se movimenta no mercado de transferências para a formação de um novo time, mais qualificado e competitivo do que o do acesso à Série A.
E pelo perfil dos jogadores prospectados, alguns anunciados antes do Natal, destaco duas características:
1) a idade – os nove com negociações finalizadas ou próximo tem média de 24,7 anos;
2) a dupla função – a maioria é capaz de jogar em mais de uma posição.
Tais características, levando-se em consideração a qualidade do jogo de cada um, geram expectativas positivas para os torcedores.
Três jogadores estão contratados:
1) Pedro Raul, 26 anos, vindo do Goiás;
2) Leo Pelé, 26 anos, zagueiro e lateral-esquerdo, do São Paulo;
3) Patrick de Lucca, volante e médio volante, de 22 anos, do Bahia.
E há, no mínimo, sete negociação em andamento:
1) Ivan, goleiro, 25 anos, do Zenit;
2) Luca Orellano, meia e atacante, de 22 anos, do Vélez (ARG);
3) Lucas Piton, 22 anos, lateral e ala esquerdo, do Corinthians;
4) Manuel Capasso, central e quarto zagueiro, de 26 anos, do Atlético Tucumam (ARG);
5) Vinícius Zanocelo, volante e meia, 21 anos, do Santos;
6) Eric Meza, lateral-direito e volante, 23 anos, do Colón (ARG).
Alguns outros foram sondados, outros até tentados, como Gabriel Menino, por exemplo, mas todos com essas características: juventude e versatilidade.
Maurício Barbieri gosta de trabalhar com jogadores que ocupam os espaços sem rigidez defensiva ou ofensiva.
E com o experiente Abel Braga na coordenação, iniciando na nova função, o treinador terá um time jovem, com qualidade e capacidade para competir na Série A.
Este pacote de reforços citado, por exemplo, tem três jogadores de 26 anos; um de 25; um de 23; três de 22; e um de 21.
E a eles se somariam as pratas da casa que geram boas perspectivas, sobretudo Marlon Gomes, Figueiredo, Gabriel Pec, Eguinaldo, Erick Marcus e Rayan.
Independentemente do êxito dessas prospecções, tudo isso me leva a crer que o Vasco começa a ter um “projeto esportivo”.
Vejo conexão entre uma escolha e outra; entre elas e o treinador; entre o treinador e o coordenador; e entre o coordenador e o clube.
Se vai dar certo, e qual será o tempo justo para uma avaliação, ainda não consigo dizer.
Mas é, pelo menos, o início da mudança de paradigma do clube que há alguns anos se remontava pelos interesses de um empresário que posava de mecenas…
Extra
09:35:02