Um fato que vem se repetindo com grande frequência em nossa região é a apreensão de cocaína com pessoas estrangeiras, em especial bolivianos. A maioria dos casos envolve mulheres ou jovens do sexo masculino.
Estima-se que o número de ocorrências supere quatro por mês, apenas no trecho entre Presidente Epitácio e Presidente Prudente.
Os traficantes, que geralmente aparentam ser pessoas humildes e com pouca instrução — algumas vezes viajando até mesmo com crianças —, são quase sempre flagrados em ônibus de linha. A identificação costuma ser facilitada pelas características físicas distintas, comuns a quem vem da Bolívia.
Não se sabe ao certo se, após a prisão, esses estrangeiros são deportados ou permanecem em território brasileiro. O que é evidente, no entanto, é que se trata de um problema crescente, que talvez não esteja recebendo a devida atenção das autoridades dos dois países envolvidos. AMN