Desacreditada e em meio a uma grave crise financeira, a ONU completa 80 anos sob críticas, apesar de defender que é “mais necessária do que nunca” num mundo marcado por guerras e desastres.
Os 193 países-membros celebram nesta semana a assinatura da Carta da ONU, em 26 de junho de 1945, em São Francisco.
Desde então, a organização enfrentou crises como Ruanda e Iraque, e apesar das previsões de colapso, sobreviveu. Mas hoje, segundo analistas, vive um momento especialmente difícil, com o Conselho de Segurança travado por vetos em temas como Gaza e Ucrânia.
Para especialistas, a ONU perdeu relevância política e pode seguir em um lento declínio. A crise é atribuída não só à ONU, mas também à falta de consenso entre os próprios países, num cenário de rejeição crescente ao multilateralismo.