A polícia identificou os suspeitos de matarem o engenheiro civil Francisco Filippo, 58 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) no Jardim Paulista, em São Paulo, na quarta-feira. Um suspeito morreu baleado e outro está foragido.
Suspeitos já tinham noção dos hábitos da casa e entraram no imóvel após a vítima. Segundo a polícia, eles ficaram cerca de 10 minutos no imóvel.
Suspeitos foram localizados por investigadores do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Houve troca de tiros, segundo a polícia, e um homem, identificado como Wesllen Medeiros da Silva, morreu. Outros dois homens estavam no local e foram detidos. Eles foram identificados como Kauan e Alexandre, mas não participaram do crime na quarta. O primeiro seguirá preso em flagrante por porte de arma, enquanto o segundo tem a participação investigada.
Casa de um dos suspeitos estava vazia, mas roupas usadas no dia do crime foram localizadas. Policiais encontraram a residência de Willian Alex Bueno sem ninguém, mas a camisa e boné usados por ele no dia do latrocínio e identificadas através de imagens de câmeras de segurança foram achadas. Ele, porém, segue foragido.
Empresário mantinha vida discreta. Ao UOL, Ronaldo Torres, presidente da Agea e amigo da família de Francisco, contou que ”não se lembra dele sem estar sorrindo”. ”Francisco sempre foi uma pessoa muito alegre. Ele era prestativo, bonzinho, sempre elogiando as pessoas”, relatou.
Os assassinos do engenheiro civil usaram um controle clonado do portão eletrônico para invadir o imóvel. A reportagem apurou que os ladrões entraram pela garagem, pouco depois das 19 horas da última quarta-feira. O vigilante só chegou depois para trabalhar e não percebeu nenhuma movimentação estranha. O engenheiro foi rendido e morto. Segundo o boletim de ocorrência, a polícia foi chamada para atender ao caso, mas os suspeitos já tinham fugido. Dois celulares e um veículo foram encontrados e apreendidos. UOL