A Espanha apresentará um projeto de resolução na Assembleia Geral da ONU para pedir “medidas urgentes para acabar com o massacre de civis inocentes” na Faixa de Gaza, anunciou o presidente do governo, Pedro Sánchez, nesta quarta-feira (7).
Madri quer que a ONU “se pronuncie sobre o que está acontecendo em Gaza”, expressou o governante socialista no Parlamento espanhol, em referência ao território no qual a guerra e o bloqueio israelense de ajuda causaram uma grave deterioração na situação humanitária.
A resolução buscará “propor medidas urgentes para interromper o massacre de civis inocentes e garantir a chegada de ajuda humanitária do espaço multilateral”, continuou Sánchez, ao acrescentar que “a comunidade internacional não pode permanecer impassível diante do que está acontecendo na Palestina”.
Momentos antes, os ministros das Relações Exteriores de Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovênia, Islândia e Luxemburgo emitiram uma declaração conjunta para denunciar o plano de Israel de conquistar Gaza, “rejeitando firmemente qualquer mudança demográfica ou territorial” no território palestino.
Quatro destes países (Espanha, Irlanda, Noruega e Eslovênia) reconheceram o Estado palestino há quase um ano, seguindo os passos da Islândia, o que fez em 2014. Luxemburgo disse que está disposto a fazê-lo, mas apenas quando todos os reféns israelenses forem libertados.
O governo de Israel, que proibiu toda a ajuda humanitária de entrar no território palestino desde 2 de março, anunciou na segunda-feira o lançamento de uma nova campanha militar que inclui a “conquista” de Gaza e o deslocamento maciço de sua população dentro do território. IE