A candidata de esquerda Claudia foi eleita no domingo (2) como a primeira presidente do México por ampla vantagem em uma eleição qualificada, nesta segunda-feira (3), como “histórica” por líderes mundiais e por seu padrinho político, o mandatário Andrés Manuel López Obrador.
Sheinbaum, uma cientista de 61 anos de origem judia, recebeu entre 58% e 60% dos votos, segundo a contagem rápida do Instituto Nacional Eleitoral (INE).
Terá o enorme desafio de conter a violência do narcotráfico e de gênero, que mata cerca de 30.000 pessoas por ano.
O resultado a coloca 32 pontos à frente de sua adversária de centro-direita, Xóchitl Gálvez, que obteve entre 26% e 28% dos votos.
“Não vou decepcioná-los”, disse Sheinbaum, de 61 anos, sorridente e emocionada, aos mexicanos.
López Obrador, o primeiro presidente de esquerda do México e seu padrinho político, celebrou a vitória como “um fato histórico” e “glorioso”, ao mesmo tempo que confirmou que deixará a política após entregar o poder à sua aliada.
“Vou me aposentar com grande satisfação, poderei dizer quando entregar a faixa a Claudia, missão cumprida, e me aposentar”, disse o líder esquerdista de 70 anos, cuja popularidade de mais de 60% foi fundamental para a vitória de Sheinbaum, segundo analistas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar muito feliz com a vitória de Sheibaum.
“Estou muito feliz com a vitória de @Claudiashein por ser uma mulher progressista à frente da presidência do México, uma vitória da democracia”, escreveu Lula na rede social X.
Já o presidente americano, Joe Biden, parabenizou Sheinbaum “por sua eleição histórica como a primeira mulher presidente do México”, e disse que espera trabalhar com ela “em um espírito de parceria e amizade”, segundo um comunicado da Casa Branca.
A União Europeia e uma gama de mandatários que inclui o presidente russo, Vladimir Putin, ao ucraniano, Volodimir Zelensky, parabenizaram sua eleição. AFP