Em fechamento de mês espremido entre o feriado e o fim de semana, o Ibovespa manteve o viés de nove das últimas dez sessões, encerrando a sexta-feira, 31, em baixa de 0,50%, aos 122.098,09 pontos, em queda de 3,04% em maio, após retração de 1,70% em abril e de 0,71% em março. No ano, iniciado com mergulho de 4,79% em janeiro, apenas fevereiro foi positivo (+0,99%). Dessa forma, as perdas acumuladas em 2024 chegam a 9,01%, refletindo total reavaliação, pelos investidores, da expectativa otimista que prevalecia no fim de 2023 quanto ao número de cortes de juros nos Estados Unidos no ano em curso.
Além de ter sido o pior desempenho desde janeiro, a performance do Ibovespa resultou na maior baixa para o mês desde a queda livre de 10,87% em 2018, período marcado pela grande greve de caminhoneiros, com efeito disruptivo que resultou, então, na maior perda mensal da Bolsa brasileira desde setembro de 2014. Após o mergulho de 2018, o revés de 2024 foi o primeiro para maio. EC