
Condenado pela Justiça italiana por estupro coletivo, Robinho quebrou o silêncio neste domingo e reafirmou sua inocência. Em entrevista à TV Record, o ex-jogador não negou que não houve relação sexual com a vítima, mas afirma que foi consensual.
O ex-jogador assume que em nenhum momento ela estava alterada. “A mulher que me acusa lembra exatamente o que tinha acontecido no local, a cor da minha camisa…”, disse Robinho. Ele afirma que sim, teve uma relação “superficial” com a vítima, mas que em momento nenhum foi forçado. Ele disse ainda que se sente “perseguido”, já que os outros homens acusados pelo crime não estão sendo alvo de polêmicas e investigação da Justiça italiana.
Segundo o documento mostrado pela defesa obtido pela Record, os vestígios sexuais na roupa da acusadora não são de Robinho. Tais documentos constam no inquérito da Justiça italiana.
“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, se defendeu.
“O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os áudios foram fora de contexto”, acrescentou o ex-jogador sobre gravações obtidas em que ele assume ter tido relações com a vítima. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado.” Estadão Conteúdo