Quem impassível escuta o gemido da fome, não se comove com a criança esquelética, ainda que pareça alguém de renome, carrega no íntimo desumanidade patética. Não há justificativa para a inclemência, para o derrame de sangue e de lágrimas, menos ainda para a mutilação ou a morte. Que desperte sem demora a consciência, que se ouçam vozes por justiça ávidas, que transformem o pranto em canto e o basta em brado de repulsa forte. Basta! Basta de crueldade. Não continuem. Recuem. Recuperem a sanidade.
JOSÉ ROBERTO DANTAS OLIVA
em 06 de março de 2024
@joserobertodantasoliva