Verão no Brasil deve ter recorde de calor e pouca chuva

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Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 – Cariocas e turistas vão à praia do Flamengo, na zona sul da capital fluminense em dia de forte calor na cidade. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A combinação do recorde de calor nos oceanos registrado em agosto com a provável continuidade do El Niño até março de 2024 aponta para um verão com máximas inéditas pelo Brasil.

Mas o tempo quente não demora até o início da estação, em 22 de dezembro, para chegar ao país. Além de ondas de calor que começaram nesta última semana de inverno, prognósticos de meteorologia, como os do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), indicam que recordes de temperatura podem ser registrados já na primavera.

Ainda, especialistas dizem que as chuvas que atingem o Sul devem ganhar força com o El Niño, especialmente em dezembro, o que também levará tempo mais quente e seco ao Norte e ao Nordeste. A incerteza recai sobre o Sudeste, sem sinais claros de mais ou menos chuva e calor.

Há a possibilidade, porém, de Brasil e o restante da América do Sul registrarem temperaturas acima das médias históricas no verão. No país, esse aumento pode ser registrado de São Paulo rumo ao norte.

“Todos os modelos de previsão climática sazonal que olham a primavera e o verão indicam 70% de chance de as temperaturas estarem acima da média”, diz o climatologista Francisco Aquino, chefe do departamento de geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

“De outubro em diante, até fevereiro de 2024, no Brasil, a gente vai ver temperaturas acima da média e precipitação abaixo da média, com exceção do Sul. E já tivemos o agosto mais quente da história na América do Sul desde 1910.” FolhaPress

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