UOL – O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), ficou em silêncio em depoimento à Policia Federal. A defesa do ex-presidente disse ver a decisão como “tecnicamente acertada”, embora a expectativa do entorno bolsonarista é que o militar o isentasse da suspeita de participar de um esquema de fraude em certificados de vacina.
Cid chegou às 14h20 e deixou o local às 15h sem responder a nenhuma pergunta. Ele iria depor dois dias depois de Bolsonaro, que disse à PF desconhecer o esquema para falsificar dados de vacinação. Afirmou ainda que, se o tenente-coronel arquitetou tudo, foi “à revelia e sem o seu conhecimento”.
A defesa de Bolsonaro chamou estratégia de Cid de “perfeita tecnicamente”, nas palavras do advogado Fabio Wajngarten. Uma das razões seria o fato de a defesa ainda não ter tido acesso ao conteúdo do celular de Cid, que foi apreendido pela PF.
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