
O Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações ao Telegram Brasil sobre mensagem impulsionada pela plataforma a usuários, nesta terça-feira, contra o chamado Projeto de Lei das Fake News.
Assinado pelo procurador da República no Estado de São Paulo Yuri Corrêa Da Luz, o pedido cobra informações detalhadas do representante legal da plataforma no Brasil em no máximo 10 dias. O procurador solicita, por exemplo, que a plataforma explique se há embasamento na política da empresa para disparo em massa a seus usuários e se há chance para questionamento ou espaço para o contraditório.
Direcionada a usuários do aplicativo no Brasil, a mensagem do Telegram afirma que “o Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão” e que daria “ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia”.
Em resposta, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que já estavam sendo tomadas providências legais para conter “esse império de mentiras e agressões”.
“‘A democracia está sob ataque no Brasil’. Assim começa um amontoado absurdo postado pela empresa Telegram contra as instituições brasileiras. O que pretendem? Provocar um outro 8 de janeiro?”, publicou o ministro no Twitter.
Reuters
10:20:03
Uma resposta
Ninguém pode se posicionar contra qualquer tema contrario ao governo que logo é taxado como antidemocrático. Antidemocrático é o governo que persegue aqueles que tem opinião contrário. Ja foi o google, agora o telegran, depois serão outras plataformas. A ditadura está sendo instalada na cara dura e meios de comunicação financiados pelo governo estão aplaudindo de pé.
Vergonha de vcs! Imprensa suja!