
(Metrópoles) – A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a Relatoria Especial sobre Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Redesca) se manifestaram, na quarta-feira (8/2), sobre a crise humanitária enfrentada pela comunidade Yanomami. As instituições reconheceram que houve omissão das autoridades do governo Jair Bolsonaro (PL) “apesar das múltiplas denúncias e solicitações de proteção”.
A nota divulgada pelos grupos, que fazem parte da Organização dos Estados Americanos (OEA), destaca que “a fome e a grave insegurança alimentar sofrida pelo povo Yanomami estão diretamente relacionadas à discriminação étnico-racial que, por sua vez, permite a invasão de garimpeiros ilegais – estimados em 20.000 pessoas ocupando o território indígena, tendo causado danos a milhares de hectares e afetado as suas fontes tradicionais de alimentação e meios de subsistência.”
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