
REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
O ataque sofrido pela estudante de enfermagem Stefani Firmo, de 23 anos, que teve o rosto cortado enquanto dormia em um ônibus, que saia de Recife (PE) para Salvador (BA), chocou não só pela forma como o crime ocorreu, mas pela imagem dos pontos costurados com linha escura atravessando o rosto da jovem. São dezoito pontos que vão da orelha direita ao centro da boca.
A médica dermatologista Carla Goes, fundadora de um instituto especializado em reconstrução facial para vítimas de violência doméstica, ressalta que em casos semelhantes ao de Stefani o tratamento da marca deixada é também uma forma de tratar a dor do trauma. “Conforme a cicatriz desaparece, é uma história trágica que ela vai conseguindo superar”, diz Carla sobre o depoimento das pacientes-vítimas.
Após a divulgação das imagens nas redes sociais, alguns internautas questionaram a qualidade do procedimento, outros comentaram sobre a possibilidade de ela fazer uma reconstrução estética para que não se lembre do momento em que foi golpeada no veículo sem motivo aparente.
Em entrevista ao R7, a estudante afirmou que retornou ao médico para retirar os pontos na terça-feira (6) e a médica recomendou que ela usasse gel cicatrizador, uma boa quantidade de protetor solar, além de evitar ficar exposta ao sol por, no mínimo, três meses.
R7
09:10:02