Os 16 anos de Angela Merkel à frente da Alemanha chegaram ao fim nesta quarta-feira, com a transferência do governo para a coalizão tripartite liderada pelo social-democrata Olaf Scholz. Ao novo chanceler, caberá não só substituir uma das líderes mais populares e respeitadas do planeta, mas também guiar a principal economia da Europa em um momento de turbulências múltiplas que vão da pandemia de Covid à crise interna na União Europeia.
Scholz e o seu governo conjunto com os Verdes e o Partido Democrático Liberal (FDP) — a primeira aliança tripla alemã após a Segunda Guerra Mundial — foram formalmente eleitos pelo Bundestag, o Parlamento do país, por 395 a 736 votos secretos. O trio, contudo, tem somado 416 assentos, o que significa que não teve o endosso de 21 deputados da base governista.
Como sinalizado pelo placar, as desavenças entre os improváveis parceiros podem complicar a vida do novo chanceler. A aposta deverá ser em agendas comuns, tendo como prioridade acelerar a transição verde alemã, combater a pandemia e fortalecer o bloco europeu.
Globo
10:20:03
Uma resposta
Alvo de questionamento do imbecil do Lula …kkkkkkkkkkkkkkkk