Isaquias quer honrar memória de mentor na canoagem em Tóquio

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Isaquias pode ser tornar maior medalhista olímpico brasileiro
JONNE RORIZ/DIVULGAÇÃO/COB

Isaquias Queiroz não esquece do seu começo na canoagem. Três anos depois da morte de Jesús Morlán, mentor daquele que pode sair de Tóquio 2020 como maior atleta da história olímpica brasileira, o baiano de Ubaitaba disse nesta terça-feira (20) que vai remar pela memória do antigo técnico.

Jesús evolucionou a canoagem brasileira e morreu em novembro de 2018, depois de uma batalha de dois anos contra um câncer no cérebro. Contratado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) em 2013, o espanhol levou Isaquias a três medalhas olímpicas: prata no C-1 1000 e bronze no C-1 200, além da prata no C-2 1000 metros ao lado de Erlon de Souza, todas na Rio 2016.

A morte do mentor, que ainda tem no currículo um ouro e quatro pratas com o espanhol David Cal, foi um baque no lado pessoal do atleta. No lado profissional, os treinos estavam preparados para o próximo ciclo olímpico. Também por isso, a chegada do treinador Lauro Júnior, o Pinda, foi de fácil a adaptação para os atletas e a modalidade como um todo.

“O melhor jeito de a gente honrar a memória dele é treinando o máximo que der, porque ele sempre pediu isso mesmo, para a gente seguir remando. Não parar de remar. O nosso objetivo é chegar aqui em Tóquio e fazer o melhor que a gente pode fazer e remar. O melhor que a gente sabe fazer também é ganhar medalha”, disse o atleta, de 27 anos, sabedor do seu favoritismo e com o cuidado de não parecer arrogante.

Se conquistar as duas medalhas que disputará na capital japonesa (C-1 e C-2 1000 metros), Isaquias poderá empatar nos números totais com Robert Scheidt, que também busca ampliar seu legado de cinco medalhas (dois ouros, duas pratas e um bronze). O próprio canoísta se diz com dificuldade de acreditar nestes números.

R7
11:30:20

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