Dupla é presa suspeita de assassinar travesti

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Divisão Especializada de Investigações Criminais de Presidente Prudente — Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (19), dois homens suspeitos de ter matado uma travesti em Presidente Prudente.

O crime foi registrado no dia 19 de junho deste ano. A vítima foi encontrada com vários ferimentos na cabeça, no pescoço e no peito causados por um objeto pontiagudo. No dia 21, algumas testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil.

O delegado responsável pelo caso, Claudinei Alves, afirmou ao G1 que a Polícia Civil investigava o homicídio desde o dia do registro do assassinato. Os homens presos têm 22 e 23 anos.

“Conseguimos fazer a custódia desses homens. Eles foram ouvidos e confessaram o crime. Segundo os levantamentos, eles eram clientes da vítima. No dia do crime houve um desajuste sobre o preço do programa e começou uma briga entre eles. Um deu um murro no rosto da vítima, que caiu”, explicou.

Alves disse também que a travesti foi arrastada e levada até próximo ao córrego, onde foi morta. “Eles acabaram utilizando uma chave philips [chave de fenda estrelada], que um deles usava na ignição do carro”, relatou ao G1.

A chave de fenda não foi localizada. “Apesar das verificações não a encontramos, disseram que teriam jogado do outro lado do rio, mais acreditamos que levaram consigo”, falou.

Segundo o delegado, os dois abandonaram a vítima no período da noite. No dia seguinte, eles retornaram e observaram de um ponto próximo à área do crime se a travesti ainda estava lá. Após confirmar que o corpo permanecia no local, eles foram embora. “Eles moravam próximos. Mas, depois do crime, um deles até mudou de bairro”, disse Alves.

Um dos envolvidos se mudou do Estado de Minas Gerais para Presidente Prudente há nove meses e disse ser servente de pedreiro. Já o outro relatou ser autônomo. “Há um antecedente de briga [antes do crime] entre eles e a vítima, quando ela deu um soco neles”, falou o delegado.

Agora, a Polícia Civil aguarda laudos de exames para finalizar o inquérito. “Não há a suspeita da participação de mais pessoas. A prisão temporária é por 30 dias e eles foram encaminhados para a Cadeia de Presidente Venceslau”, finalizou Alves ao G1.

G1/Prudente
10:45:02

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