Serena mantém dúvida sobre Roland Garros: ‘Pensarei no melhor para minha saúde’

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Semifinalista do US Open, Grand Slam que está sendo disputado em Nova York, a tenista americana Serena Williams ainda não sabe como será a sequência da temporada de 2020. Em menos de três semanas, a partir do próximo dia 27, começará o Torneio de Roland Garros, em Paris, Grand Slam francês que foi adiado por causa da pandemia do novo coronavírus. A preocupação com sua saúde é o motivo principal de suas dúvidas sobre a participação na competição, na qual é tricampeã.

Com pouco tempo de recuperação física e adaptação ao saibro, Serena se preocupa também com outros dois fatores: o torneio receberá público e os jogadores ficarão restritos a dois hotéis, sem a opção de alugar casas particulares, como acontece em Nova York.

“Honestamente, vou levando um dia de cada vez e pensarei no melhor para minha saúde. Talvez seja bom para mim falar com os organizadores, apenas para ver como isso funciona, com o público, e como seremos protegidos”, avaliou a tenista de 38 anos e atual número 8 do mundo.

“Bem, se tiver público, então devemos poder ficar em outro lugar. É interessante porque não há casas particulares, mas tem público. Mas eu meio que sabia disso. Eu tento evitar lugares muito cheios porque já tive alguns problemas graves de saúde e fui parar no hospital algumas vezes. Não quero passar por isso de novo. Então, eu não sei. Vou apenas fazer o meu melhor. Tento manter uma distância de um metro, então vou tentar ficar 2 metros, então”, afirmou a vencedora de 23 torneios de Grand Slam.

Segundo a organização de Roland Garros, serão permitidos 5 mil torcedores na quadra Philippe Chatrier, outros 5 mil na Suzanne Lenglen e 1.500 espectadores na recém-inaugurada Simonne Mathieu. “Eles têm que tomar a melhor decisão para eles e eu tenho que fazer o que é melhor para mim. Mas acho que deve ficar tudo bem. Eu ouvi muito falar em 50% do público, mas não sei o número exato de pessoas. Acho que há muitos fatores que eles precisam pensar, já que estamos em uma pandemia global”, disse.

IstoÉ
09:55:20

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