Rotina de trabalho do Inter não muda com casos de covid-19 e decisão do governo

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A decisão do governo do Rio Grande do Sul de manter as restrições vigentes para atividades de equipes de futebol, anunciada pelo governador Eduardo Leite na noite de quarta-feira, não repercutiu bem no Internacional. Os dirigentes do clube mostraram decepção e revolta com esse posicionamento, já que entendem que poderia haver uma flexibilização para o retorno dos treinamentos coletivos em Porto Alegre.

“A gente entende que (o futebol) mexe com paixões de parcela da população. Mas como você explica que centenas ou milhares de pessoas que têm empreendimentos de pequeno porte fechem seu comércio e um time de futebol possa fazer treinamento com contato físico? Estamos passando pelas semanas mais críticas, mais sensíveis. Não pretendemos fazer alteração de protocolos nesta altura do campeonato em algo que tem contato entre as pessoas”, afirmou Eduardo Leite.

“Os coletivos são fundamentais. É onde você relaciona tempo, espaço, decisão de jogo. Encontra um cenário real. Tomara que o mais rápido possível possamos ter treinos coletivos. É difícil só treinar sem poder jogar. Creio que seria mais que necessário, mas sinto que tomamos todos os cuidados possíveis”, comentou o técnico argentino Eduardo Coudet em entrevista coletiva recente.

O Internacional mantém a posição de que é possível avançar para a realização de trabalhos com contato físico em meio à pandemia do novo coronavírus, mesmo após a confirmação de quatro casos de covid-19 entre atletas de seu elenco. Os quatro infectados foram orientados a permanecer em casa, isolados, de preferência em um só cômodo. Nos próximos dias, farão um novo exame para programar a volta aos treinos. Nenhum deles apresentou sintomas da doença.

Estadão Conteúdo
09:30:02

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