Região soma 4.895 nascimentos desde o início da pandemia

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Desde 1918, quando ocorreu a pandemia da Gripe Espanhola, não há precedentes de crise sanitária tão grave como esta que o mundo está vivendo. São mais de 100 anos entre uma e outra, portanto, a imensa maioria dos que leem esse texto jornalístico pode dizer que “nunca viu algo parecido em suas vidas”. No futuro, alguns que poderão falar que viveram na pandemia de 2020, mas não se lembrarão dos dias de isolamento, são aqueles que nasceram durante a quarentena. De 24 de março até 22 de setembro deste ano, foram registrados 4.895 nascimentos na 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo, cuja sede é Presidente Prudente, conforme a Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo).

São quase 5 mil crianças que no futuro irão contar a história de seu nascimento: o temor e a incerteza da mãe gestante quando o avanço acelerado do novo coronavírus começou no Brasil e na região, as mudanças nos protocolos sanitários realizados em hospitais e maternidades, as preocupações com a saúde do recém-nascido em casa e consequentes mudanças de rotina. A história ficará ainda mais interessante quando estiver estampada nos livros de história.

Em média, durante os 182 dias que compõem a pesquisa de registros realizados, 27 crianças foram registradas por dia nas 53 cidades da região de Prudente, sendo que o maior número está na capital do oeste paulista, com 1.475, e o menor em Pracinha, só quatro nascimentos.
Por trás destes números estão nomes, risos, choros, famílias realizadas… Dois deles são Guilherme e Laura. Nascidos respectivamente em 10 e 18 de agosto, ambos têm cerca de 60 dias, mas já possuem assunto pelas próximas décadas: “Sim, eu nasci durante a pandemia que parou o mundo”, podem dizer.

O Imparcial
09:45:03

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