Polícia Civil esclarece homicídio em ‘festa clandestina’ em chácara e prende homem em Álvares Machado

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Nesta quinta-feira (24), a Polícia Civil prendeu em Álvares Machado um homem de 21 anos acusado de ter matado com um tiro um rapaz de 20 anos no dia 5 de setembro, em uma “festa clandestina” em Presidente Prudente. De acordo com o delegado da 3ª Delegacia de Investigações sobre Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), Claudinei Alves, ele confessou o crime.

O homicídio foi registrado em uma chácara às margens da Rodovia Ângelo Rena. Inicialmente, foi passado para a polícia que se tratava de uma festa de aniversário e que os envolvidos não eram convidados. Contudo, conforme o delegado, o evento era um “baile funk clandestino”, onde era feita a cobrança para a entrada e havia a venda de bebida alcoólica.

No dia do crime, não havia a autoria do homicídio. “Durante as investigações foi identificado o autor. Foi pedida a prisão temporária, que foi cumprida hoje”, disse Alves. O rapaz estava em sua casa, no Parque dos Pinheiros, em Álvares Machado. Ele não resistiu à prisão.

“Foi apurado que, de certa forma, o autor e a vítima eram conhecidos desde a infância. O autor relatou que estava sendo ameaçado pela vítima e que sabia que ela já teria cometido homicídio. Os dois trocaram olhares e o autor deu um único tiro na cabeça da vítima, do lado direito. Entre 3h e 3h40 aconteceu o crime. O autor disse que havia ingerido bebida alcoólica e fumado maconha”, explicou o delegado ao G1.

Alves destacou que a versão apresentada pelo rapaz de 21 anos condiz com o que foi apurado, pois o laudo apontou que o tiro foi dado na lateral direta da cabeça da vítima.

“Nesse caso, não há envolvimento de outras pessoas. Ele disse que a arma era emprestada e que logo devolveu. Ele não revelou de quem pegou a arma e, durante as buscas, nada foi encontrado. Foi apreendido apenas um celular”, afirmou.

A prisão temporária tem o prazo de 30 dias e o homem de 21 anos deve ser encaminhado para a Penitenciária de Presidente Venceslau até que a Polícia Civil finalize o inquérito, tratado como homicídio duplamente qualificado.

G1/Prudente
12:30:02

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