O Suplemento Essencial que Talvez Você Não dê Valor

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Há um nutriente que talvez você não conheça ou eventualmente não dá o seu real valor.

O que chama a atenção é queo Dietary Guidelines Advisory Committee de 2020 mostrou que surpreendentemente a maioria das pessoas estão deficientes dele.

Estou falando da colina.

Se fizermos uma reflexão da nossa dieta moderna, entenderemos por que isso ocorre. Hoje, praticamente não consumimos quantidades adequadas de vísceras, fígado bovino e gema de ovo.

O que é colina?

Foi descoberta em 1862.É um nutriente que se assemelha a uma vitamina, mas tecnicamente não é, tendo sido reconhecido em 1998 pelo Instituto de Medicina.

Desempenha um papel importante em todas as fases da vida, suportando ou auxiliandouma série de benefícios:

– Reduz risco de câncer de mama em 24%, além de Alzheimer e Parkinson.

– Desenvolvimento fetal – A colina é fundamental no fechamento do tubo neural, melhor visão e desenvolvimento cerebral. Além disso, filhos de gestantes que tem níveis bons de colina apresentam melhor memória ao longo da vida. Sua deficiência aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e pré-eclâmpsia.

– Proteção cardiovascular – Esse nutriente impede que a homocisteína aumente na circulação, o que aumenta o risco cardiovascular, pois a converte em metionina.

– Síntese de fosfolipídios – Aumenta a produção desses componentes necessários nas membranas celulares.

– Síntese de acetilcolina – Trata-se de um neurotransmissor envolvido no desempenho saudável do sistema nervoso, músculos, coração e memória.

– Mensageiros celulares – Auxilia produção de compostos transmissores de mensagem celular.

– Melhora o metabolismo da gordura – Com isso, evita o acúmulo de gordura no corpo.

– Previne doença hepática gordurosa não-alcoólica.

– Melhora o colesterol – É fundamental no seu transporte e evita seu acúmulo.

– Desempenho cognitivo – Quanto mais alto teor de colina na dieta, melhor é o desempenho cognitivo em adultos e mais lento o envelhecimento cerebral.

– Controle de ansiedade – Alta ingesta de colina reduz a ansiedade e controla sintomas de distúrbios mentais, como transtorno bipolar.

– Reações de metilação e síntese de DNA.

– Suporta função mitocondrial saudável, evitando o acúmulo de gordura no fígado.

– Efeito sinérgico com outras vitaminas, como folato e B12.

Necessidades especiais de colina

– Consumo excessivo de bebida alcoólica – Nessas condições, há um aumento da necessidade de colina, pois ela é espoliada muito facilmente.

– Dieta vegetariana e vegana – Pelas restrições nessas condições, se torna difícil obter uma quantidade adequada de colina. Nesses casos é importantíssimo a sua suplementação, pois não se ingere carne vermelha, vísceras, ovos e ômega 3 de origem animal, que são as melhores fontes alimentares.

– Resistência física no exercício – Atletas que fazem maratonas e triatlos têm uma necessidade maior de colina, devendo sempre suplementar.

– Menopausa – Por apresentarem níveis baixos de estrogênio, mulheres nessa fase precisam ingerir uma dieta rica em colina ou suplementar, para evitar qualquer disfunção orgânica.

Como suplementar colina

Certamente você precisa de ótimas quantidades na dieta, enfatizando:

  • Fígado de bovino de animais criados a pasto.
  • Ovos e galinhas, de preferência que pastoreiam. Mas lembre-se de consumir o ovo inteiro, e não só a clara como se acreditava ser melhor.
  • Ácido graxo essencial ômega 3 de origem animal, em especial o krill oil.
  • Bacalhau e salmão do Alasca
  • Feijão vermelho e quinoa
  • Couve de Bruxelas, couve-flor e brócolis
  • Cogumelo shitake

No caso de suplementação vitamínica, os estudos mostram bons resultados com doses de 125 mg/dia (0 a 6 meses) até 600 mg/dia para adultos.

Então, converse com o seu médico para ver a dose certa para o seu caso.

Supersaúde!

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