Mortes no trânsito caem 32% na região

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Novos números do Infosiga SP, sistema de dados do governo de São Paulo gerenciado pelo programa Respeito à Vida, revelam uma queda de 17% nas mortes no trânsito na região de Presidente Prudente em agosto em relação ao mesmo período do ano passado. Mas quando considerado o acumulado dos oito primeiros meses do ano, verifica-se uma queda ainda maior: 32%.

Em números brutos, a redução foi de 28 óbitos. Isso porque, em agosto de 2019, o Infosiga SP registrou 88 vítimas fatais de acidentes de trânsito, contra 60 em 2020. Somente em Prudente, por exemplo, maior cidade da região, foram 68 mortes no ano passado e 49 neste ano, o que significa uma variação de -28%. São 19 fatalidades a menos, equivalente à maior parte da redução regional nesse período de oito meses.

Para o especialista de trânsito, Manoel Silva Felix da Costa, isso pode ser reflexo da quarentena impulsionada ao longo da pandemia da Covid-19, que fez com que mais pessoas saíssem menos nas ruas, tanto na zona urbana quanto rural. “O volume médio de veículos diminui e, com isso, caem as chances de ter acidente e, consequentemente, mortes”, completa.

Mas isso quer dizer, aos olhos do especialista, que a redução não tem reflexo comportamental das pessoas, isto é, “de estarem mais comprometidas no trânsito”. Não. Segundo ele, “infelizmente, ainda há o conhecimento” de muito desrespeito, principalmente no que tange à imprudência, à negligência e à precisão. “Imprudência é deixar de cumprir as regras de trânsito. Negligência é, por exemplo, se negar a acompanhar a saúde do veículo, e precisão é a falta de habilidade no trânsito e o excesso de confiança”, frisa. E ele garante que esses erros ainda ocorrem.

Questionado, Manoel responde que é comum que essas falhas ocorram mais nas rodovias. “Acredito que é o local onde tem mais imprudência, pois existe aquela falsa sensação de liberdade, de estar longe da fiscalização. E quando ocorrer a infração, o acidente pode vir acompanhado. O risco de se lesionar é maior, principalmente pelo excesso de velocidade, o que pode culminar numa lesão grave e até mesmo na morte”, destaca.

O Imparcial
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