Militar brasileiro conta como é viver na Antártica durante pandemia

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A Antártica, no extremo-sul do planeta, é uma das regiões mais intocadas e inexploradas pelo homem. Com temperaturas médias variando entre -30ºC e -65ºC, a região é o habitat de pinguins, focas, leões-marinhos e baleias. Além da fauna local, um grupo de militares brasileiros vive isolado no continete gelado em uma base naval.

A Estação Comandante Ferraz foi reinaugurada em 15 de janeiro deste ano com o intuito de servir como um local de pesquisas e estudos acadêmicos. No local moram atualmente 16 militares da Marinha, que estão na Antártica desde novembro de 2019.

Apesar da pandemia ter chegado em todas as partes do mundo e contaminando mais de 60 milhões de pessoas, segundo dados recentes da Universidade Johns Hopkins, os moradores da base estão seguros, conta o Capitão Luciano de Assis Luiz.

Para manter todos protegidos contra o novo coronavírus, os navios que chegam à base passam por um protocolo de segurança para que nenhum dos militares seja infectado.

A viagem do Brasil para a Antártica dura entre 20 e 25 dias, tempo mais do que recomendado de quarentena obrigatória, que é de 14 dias. Ao desembarcar, os militares precisam seguir passar por um processo de desinfecção e o uso de máscaras é obrigatório, “mesmo sabendo que, em princípio, todos estão seguros”, diz o Capitão.

R7
11:15:02

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