Investigação sobre morte de advogado se estende em Tarabai

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A Delegacia de Polícia Civil em Pirapozinho deu mais um passo na investigação sobre a morte do advogado e professor, Wagner Alonso Álvares, 74 anos. Na quinta-feira passada, o corpo da vítima foi localizado em um matagal no distrito de Dumontina, em Presidente Bernardes, após localização e prisão de um rapaz de 26 anos que confessou ter assassinado Wagner a golpes de faca.

De acordo com a Polícia Civil, as diligências “estão em fase de finalização”, inclusive, com buscas em Tarabai. No dia da localização do corpo, o cabo de uma faca foi localizado nas imediações, próximo ao pé de manga onde a vítima foi deixada. Na retomada das buscas, os investigadores encontraram a lâmina que teria causado as perfurações.

Os materiais estão sendo analisados e deverão compor o inquérito policial. Conforme o setor de investigação, “a princípio, [o rapaz] agiu sozinho”.

Temporária prorrogada

Depois de ter prestado esclarecimentos sobre o fato, o acusado foi conduzido à cadeia pública de Presidente Venceslau enquanto aguarda a finalização do inquérito. Na segunda-feira, a prisão temporária foi prorrogada por mais 30 dias após representação feita pelo delegado Rafael Guerreiro Galvão.

Informações preliminares repassadas à Polícia Civil apontam que havia 16 facadas no corpo de Wagner, sendo elas no pescoço e tórax. Segundo Galvão, a polícia apreendeu o celular do autor confesso, 26 anos. O telefone estava na casa onde o acusado se escondeu, não muito distante da cena do crime.

De acordo com a autoridade, o aparelho havia sido formatado antes da localização e será analisado pela perícia. Além de latrocínio, ele também responderá por tentativa de roubo ocorrido no dia 4 de outubro, em Pirapozinho, após reconhecimento pela vítima.

Conhecido da família

A família de Wagner Alonso Álvares registrou o seu desaparecimento na terça-feira à tarde, depois de ele ceder carona para ao indivíduo que, até então, era dado como suspeito de um possível sequestro. Desde o pedido de carona (na casa de Wagner) até o local da morte, passaram-se cerca de 40 minutos.

Conforme o delegado, o acusado tem diversas passagens criminais, com registros de roubo, tráfico e lesão corporal. O que chama a atenção é que ele já era conhecido pela família da vítima “há um bom tempo”.

“Desde pequeno o ajudavam com comida, frequentava a residência. Desta vez, pediu carona e foi quando houve o crime”, salienta Galvão. O fato foi registrado como latrocínio – roubo seguido de morte, uma vez que o acusado tentou vender o carro de Wagner após o homicídio.

O Imparcial
12:00:03

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