Flamengo: um ano após título da Libertadores, Rubro-Negro tenta recuperar química perfeita

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á um ano, o torcedor rubro-negro estava em êxtase como não acontecia há quase quatro décadas. A história do clube ganhava mais um capítulo inesquecível com o segundo título da Copa Libertadores e, horas depois, a conquista do Brasileiro. Hoje, a torcida acorda sob a desconfiança de que 2019 não passou de sonho de uma noite de verão. Diretoria, comissão técnica e jogadores tentam provar a partir de amanhã contra o Racing, às 21h30, pelas oitavas de final do torneio, que aquelas cenas idílicas ainda fazem parte do repertório do rubro-negro.

No sábado, uma faísca de 2019 esteve em campo. Pode ter sido um primeiro passo para recuperar a química de um time que não aceitava perder nem mesmo ganhar de pouco quando podia.

O técnico Rogério Ceni não esconde a inspiração no mesmo sistema de Jorge Jesus, o qual aplica, segundo ele, antes mesmo do técnico português chegar ao Flamengo. Foi a intensidade que o comandante prometeu diante do Coritiba e entregou não ainda em sua totalidade. Mas ele descarta usar um só jogo de parâmetro para todo o seu trabalho.

— Não podemos ficar nos iludindo por resultado — disse Ceni após a vitória por 3 a 1, a primeira em quatro jogos à frente da equipe. — Não está tudo perfeito, nem estava tudo errado.

Os elos ainda não se encaixam em sua completude. Do time titular de um ano atrás, houve somente duas perdas definitivas desde então: o zagueiro Pablo Marí e o lateral-direito Rafinha, que retornaram para a Europa. Pode até parecer pouco diante das inúmeras contratações na temporada, como Isla, que chegou para a vaga de Rafinha e soube ganhar espaço no time. Mas a consistência do setor defensivo de outrora sucumbiu em várias ocasiões sob o comando do espanhol Domènec Torrent e já com Rogério Ceni.

Amanhã, a equipe pode ganhar um reforço importante para o setor: o lateral-esquerdo Filipe Luís viajou com a delegação para Buenos Aires após se recuperar de uma lesão.

Os números do Brasileiro mostram que o Flamengo, apesar de brigar pela ponta do campeonato, é um dos times mais vazados, com 31 gols sofridos. Não à toa a defesa é a principal preocupação de Ceni. Foi o setor ao qual deu atenção nos últimos treinamentos, cobrando, sobretudo, posicionamento. Contra o Coritiba a falha só veio nos acréscimos da partida com o time já totalmente modificado e a vitória garantida.

Mas é justamente a consciência em campo que Ceni busca recuperar. A intensidade de ataque e de marcação constantes foi premiada ano passado com os dois gols de Gabigol nos minutos derradeiros da final contra o River Plate, em Lima.

Extra
10:30:48

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