O dólar futuro para fevereiro abriu com viés de alta, mas passou a cair logo depois de olho na queda dos juros futuros de curto prazo, após o tom mais hawkish da ata do Copom, que reforça a visão do mercado de que a Selic pode subir já em março dos atuais 2%. Também pesa no ajuste pós feriado em São Paulo, a perda de força da moeda americana no exterior na última hora, em meio à migração dos índices futuros das bolsas de Nova York para território positivo, reagindo a balanços trimestrais por grandes empresas dos EUA que, de modo geral, agradaram os investidores.
Na ata, o Copom enfatiza que o prolongamento de políticas emergenciais na pandemia que piore a trajetória fiscal pode elevar risco e o juro estrutural. A perspectiva de alta da taxa Selic tende a atrair mais investidores estrangeiros para o País, o que ajuda na baixa do dólar futuro.
Estadão Conteúdo
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