O recuo do dólar é contido desde a abertura, comparando à alta de quase 40% no ano, após o IPCA acima do teto das projeções do mercado e o cenário de incertezas fiscais. E praticamente sem entrada de fluxo novo de estrangeiro e com o início do período de remessas sazonais de recursos ao exterior dada a proximidade do fim de ano, o espaço para queda também é menor em meio liquidez fraca na semanas, segundo operadores de câmbio.
A timidez do ajuste pode estar atrelado a incertezas fiscais, a despeito da “lua-de-mel”, agora, de Paulo Guedes (ministro da Economia) e Rodrigo Maia (presidente da Câmara) e da defesa conjunta da retomada da agenda de reformas no Congresso, diz Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas. Na prática, não se espera tão cedo definições sobre a PEC emergencial, que inclui o renda cidadã, e nem sobre reformas, o que tende a manter a insegurança com contas públicas no mercado.
Às 9h48 desta sexta-feira, dia 9, o dólar à vista caía 0,39%, a R$ 5,5668. O dólar futuro de novembro recuava 0,65%, a R$ 5,570.
IstoÉ
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