De ‘portas abertas’, Santa Casa se prepara para pico de infectados

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Desde que o novo coronavírus saiu da China, no início do ano, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo monitora a disseminação da doença. Por ser um hospital de ‘portas abertas’, ou seja, sem a necessidade de que o paciente passe em outra unidade de saúde antes, a preocupação de haver uma corrida em busca de atendimento por infectados pela covid-19 só aumentava, como conta o provedor da Santa Casa, Antonio Penteado Mendonça.

“Desde quando esta epidemia se espalhou pelo mundo saindo da China, nós estabelecemos contato com as secretarias de saúde do Estado e município de São Paulo porque somos um dos principais hospitais de atendimento do SUS na região metropolitana. Quem entra na Santa Casa é atendido. Ao contrário do que acontece no Hospital das Clínicas, onde a pessoa antes de entrar no pronto-socorro, a não ser que seja acidente, tem que passar em uma unidade de atendimento de saúde específica para determinar se é caso de internação, para nós não tem isso. A pessoa chega e entra”, explica.

Quando a covid-19 chegou ao Brasil, a Santa Casa imediatamente destinou 10 vagas de UTI especialmente para pacientes com a doença. “Nós montamos tendas para atender esse pessoal. Mas os casos que têm nos procurado são graves e estão demandando UTI. Este é um quadro muito sério. E nós não temos no País inteiro um número grande de UTIs quanto a pandemia pode vir a exigir da população”, avalia.

Estadão Conteúdo
09:30:03

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