Caminhoneiro de Regente Feijó desaparece no Rio Amazonas

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Desde o dia 3 de julho, a família do caminhoneiro de Regente Feijó, Anderson da Silva Rocha, 48 anos, vive a angústia de não ter notícias sobre o seu paradeiro. Isso porque, naquele dia, ele estava em uma balsa transportadora que saiu de Santarém (PA) com destino a Manaus (AM) e, desde então, não foi mais visto, tendo desaparecido no caminho percorrido pelo Rio Amazonas. A esposa, que é manicure, Fátima Rocha, 40 anos, afirma que a história tem muitas lacunas e muito a ser esclarecido. “Prefiro acreditar que ele está perdido na mata e que logo será encontrado. Tenho fé”, desabafou com a reportagem.

Esta não foi a primeira vez que o caminhoneiro realizava a viagem por aquela balsa transportadora, o que causou estranheza por parte da esposa o fato de que, no dia 3 de julho, ele ter conversado com ela por volta das 8h30 e depois não ter dado mais notícias pelo celular. Ocorre que, no entanto, a última visualização dele no aplicativo de mensagens ocorreu às 15h27. “O que eu me questiono é o fato de ele ter visto supostamente o celular à tarde e não ter respondido minhas mensagens. Ele nunca faz isso”, aponta Fátima.

Os tripulantes da balsa, no entanto, alegam que o desaparecimento teria ocorrido entre a noite do dia 4 de julho e a manhã do dia 5 de julho, visto que, supostamente, Anderson teria aparecido para jantar naquela noite do dia 4, mas já havia sumido na manhã do dia seguinte, quando não apareceu para o café da manhã. “Até o início desta semana eu praticamente não tive retorno nenhum sobre toda a investigação ou como estavam as coisas por lá. Até que um delegado me ligou e afirmou ter escalado um investigador para o caso”. Por isso, já nos próximos dias, novos desdobramentos do caso serão feitos, como ouvir novamente os envolvidos no caso.

Mesmo com uma angústia no peito, e da família, composta por dois filhos do casal, uma menina de 19 anos e um menino de sete – além de três filhas do primeiro casamento – a família, mesmo com inúmeras teorias sobre o que teria ocorrido, prefere engolir as palavras, por não ter qualquer tipo de evidência sobre o que acredita. “Neste momento, infelizmente, nos resta apenas aguardar as investigações e acreditar que logo ele estará em casa”, diz a esposa.

O Imparcial
11:20:30

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