Cabeleireira afirma que mulher morta após tintura omitiu alergia a produto

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Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, teria omitido a possibilidade de sofrer reação alérgica a tinturas de cabelo, segundo depoimento da dona do salão de beleza que a atendeu à polícia, em Catalão, em Goiás. Ela morreu no dia 13 de fevereiro.

Segundo a Polícia Civil, Karine frequentava o espaço para serviços de manicure, pedicure e depilação, mas teria sido a primeira vez que havia pedido a pintura do cabelo. Como a vítima supostamente sabia de sua condição alérgica e a omitiu à cabeleireira, a profissional afirmou ter usado o produto sem saber que poderia causar danos à saúde da vítima.

A investigação trata o caso como “fatalidade”, sem indício de crime, em razão da possível negligência da vítima sobre a possibilidade de sofrer alergias. Karine teve, segundo a polícia, reações em atendimentos em outros salões de beleza.

“Foi a vítima que comprou e levou o produto. Ela não informou que sofria de alergia nem nada parecido. A dona do salão trouxe aqui a tinta usada e iremos periciá-la. Tudo indica que se trata de uma fatalidade em decorrência do comportamento da vítima mesmo”, afirmou a delegada Luiza Veneranda Pereira Batista, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Catalão.

De acordo com a apuração do UOL, a investigação solicitou exames cadavéricos de Karine ao Instituto Médico Legal (IML) e aguardará a perícia da tinta de cabelo para saber a substância que contém no frasco. As autoridades ainda vão ouvir uma amiga que a vítima fez contato pouco antes de ser atendida no salão de beleza.

IstoÉ
12:40:02

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