O brasileiro Vinícius Figueira viveu uma situação inusitada no ano passado. Em março, a Federação Mundial de Caratê confirmou que ele tinha conquistado a classificação nos Jogos de Tóquio-2020 pelo ranking olímpico. Por causa da pandemia de covid-19, uma etapa foi cancelada e com isso o atleta garantiu presença. Mas depois, com o adiamento da Olimpíada para 2021, a entidade voltou atrás.
“Na verdade faltava uma etapa, ela foi cancelada por causa do coronavírus e fecharam o ranking. Eu estava classificado, recebi até carta oficial dizendo isso, comemorei bastante, mas com o adiamento dos Jogos, a federação optou por reabrir o ranking”, lamentou Vinicius, que agora terá de buscar novamente a vaga. “Estou bem focado. Eu já queria conquistar a vaga no tatame e vou atrás disso”, comentou, confiante.
Ele entende o motivo pelo qual a federação internacional optou por reabrir a classificatória, mas vê como uma injustiça terem dado a vaga a ele e depois tirado. “A etapa no Marrocos era a última que valeria ponto. Ela foi cancelada, transferiram para Madri, na Espanha, mas também não rolou. Com o adiamento, viram que daria tempo para fazer as competições que faltavam”, explicou o atleta que luta na categoria até 67 kg.
Estadão Conteúdo
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