Levantamento da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) aponta que houve neste ano um aumento de quase 700% no número de apreensões da droga K4 em correspondências e na área externa de presídios na região de Presidente Prudente.
De janeiro a julho de 2019, foram 19 ocorrências, enquanto no mesmo período de 2020 a quantidade saltou para 130.
Em todo o Estado, o aumento foi de 488,83%, com 86 ocorrências em 2019 e 472 em 2020.
A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da droga, porém, muito mais potente.
Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários.
“A política da SAP é de não tolerância à entrada de ilícitos, inclusive entorpecentes, em suas unidades prisionais. Todos os Centros de Detenção Provisória, penitenciárias e Centros de Progressão Penitenciária do Estado contam com escâner corporal. Todas as unidades prisionais do Estado também estão equipadas com aparelhos de raios-x de menor e maior porte, além de detectores de metais de alta sensibilidade”, salientou a secretaria.
“Esses equipamentos ajudam a coibir a entrada de equipamentos e drogas, atrelados a uma vigilância constante dos agentes de segurança, treinados para evitar a entrada de ilícitos nas unidades, além de revistas periódicas nas dependências dos presídios”, concluiu a pasta estadual.
G1/Prudente
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