Após tragédias, entidade quer nova regra para motoristas profissionais

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A Mobilização Nacional dos Médicos e Psicólogos Especialistas em Trânsito avalia que os recentes acidentes rodoviários com ônibus de turismo, que provocaram dezenas de mortes e mais de uma centena de feridos — ocorridos em Taguaí (SP), João Monlevade (MG) e Guaratuba (PR) —, expõem o risco causado pela flexibilização das regras do Código de Trânsito Brasileiro e de se conferir aos motoristas profissionais o mesmo tratamento conferido aos condutores comuns.

Para o coordenador da entidade e diretor da Ammetra (Associação Mineira de Medicina do Tráfego), Alysson Coimbra, a maior preocupação recai sobre a categoria em virtude da gravidade dos acidentes — sempre com alto nível de letalidade — provocados por veículos de peso e de dimensões cada vez maiores.

“Não garantir a avaliação médica e psicológica de motoristas e candidatos a motoristas somente por peritos examinadores especialistas em tráfego é ignorar alterações graves de saúde que afetam a dirigibilidade e que certamente seriam detectadas precocemente., afirmou o médico.

Alysson Coimbra citou números de uma pesquisa recente, realizada pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Trânsito), segundo os quais cerca de 283,5 mil acidentes de trânsito registrados em rodovias brasileiras nos últimos anos foram provocados por questões relacionadas à saúde dos motoristas.

R7
09:40:02

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